terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Rumo à Surdez: Discografias Comentadas.
Banda da vez: Foo Fighters.
Parte 1

Da esquerda à direita: Pat Smear, Nate Mendel, Dave Grohl, Taylor Hawkins e Chris Schiflet.

Olá Pessoal !!

Nesse artigo no inicio de ano de 2015, comentarei a discografia de uma das melhores bandas de rock nos dias de hoje, já comentei bastante sobre a importâncias dos Foo's em outro artigo, e hoje irei mais à fundo sobre esta que considero minha banda favorita. Resolvi abrir o ano com esse artigo por vários motivos, um deles é porque essa banda foi muito importante na minha adolescência, outro é porque teremos um tour deles aqui no Brasil em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte agora em janeiro, e achei que seria perfeito escrever este artigo agora.

O artigo será dividido em três partes,e será por década, este primeiro focado nos anos 90, os outros dois em 2000-2010 e 2011-2014, respectivamente. 

Foo Fighters foi fundado em Seattle por Dave Grohl, ex-baterista da lendária banda Nirvana, após o suicídio do vocalista Kurt Cobain. Inicialmente, a banda seria um projeto solo, Dave era o único nome creditado no primeiro álbum, pois tocou a maioria das músicas sozinho, com a ajuda de outros parceiros nos shows.

O nome da banda é uma referência a fenômenos com UFOS na segunda guerra mundial, os pilotos que presenciaram esses fenômenos eram chamados Foo Fighters. Dave já brincou dizendo que "é o nome mais idiota de todos os tempos".

Dave logo formou a banda inteira no segundo álbum de estúdio, e se tornou um grande sucesso quase tão grande quanto o Nirvana. com oito discos até agora e bastante reconhecimento não só dos fãs de rock como o mainstream (geralmente dominado por pop music).

E sem mais delongas, a discografia comentada:

Foo Fighters (álbum homônimo)
Data de Lançamento: 4 de julho de 1995.
Duração: 44:06 mins.


A até então predominante cena Grunge estava decaindo aos poucos dos olhos do Mainstream, com a morte de Kurt Cobain, o gênero estava à caminho da cova, outras bandas de Grunge tinham mudado seu som consideravelmente, diria que o Debut do Foo Fighters foi o último suspiro do True Grunge, guitarras com som sujo, influência de punk rock e letras melancólicas de adolescentes confusos com a vida, com toda a pintada de esquisitice que só os anos 90 podiam oferecer. 

Muitos comparam Foo Fighters com Nirvana, e essa comparação sempre pareceu idiota ao meu ver, mas eu pensava nos álbuns posteriores a esse, o debut é o único disco dos Foo's que tem similaridades com o som do Nirvana.

Pode ser visto algum amadorismo por parte de Grohl nesse trabalho, principalmente no vocal, mas isso faz parte do charme do som de garagem deste álbum, e ele estava aprendendo ainda.

O disco começa com This is a Call, que mostra de certa forma a tipica estrutura das faixas dos Foo's, as músicas são bem chicletes, mas elas são muito bem construídas, o som é puro rock de garagem noventista, e a letra parece mostrar um pouco do que Grohl passava na época, "isso é uma chamada a todas minhas renuncias passadas", isso me lembra que ele se sentia intimidado a mostrar seu material a uma banda tão grande quanto o Nirvana, com medo de que seria considerado ruim ou medíocre, Kurt era um abençoado no que se diz a composição de letras, e agora que ele tinha ido, tudo que Dave podia fazer era tentar algo, ou ficar preso à memoria gigantesca do Nirvana para sempre.

I'll Stick Around é minha favorita do disco, é difícil não cantar "I don't owe you anything" junto com a banda, o riff é viciante e poderia muito bem estar num álbum do Nirvana sem nenhum problema, a letra é geralmente associada à Courtney Love, esposa maluca de Kurt Cobain, e de acordo com muitos músicos, é uma das personalidade mais odiadas por muita gente. 

A curta e feliz Big Me é mais famosa por seu hilário videoclipe, uma paródia dos comerciais absurdos da Mentos, que no clipe é mostrado como Footos, o clipe foi tão memorável que nos shows costumavam atirar Mentos na banda, o que logo incomodou o grupo, nos depoimentos de Dave, ele dizia que as balas machucavam e atrapalhavam os membros da banda de tocar. Também começou aqui a tradição dos Foo's de fazerem clipes bem humorados.


Alone + Easy Target tem um refrão mega chiclete, e Good Grief tem um ótimo riff,apesar de não muito conhecida, é umas das minhas favoritas.  Floaty também começa outra tradição dos álbuns, músicas acústicas, apesar dessa ter apenas a introdução com o violão, é algo que veríamos muito posteriormente. 



Weenie Beenie é a mais pesada do trabalho, o vocal rasgado de Grohl dá a sensação de puro punk rock underground. Oh, George é meio fraca, depois da tempestade que Weenie Beenie faz, mas é a única música do álbum com um solo de guitarra, que infelizmente não é algo que ouvimos muito nos álbuns dos Foo's, mas quando tem, é sempre muito foda.

For All The Cows é a melhor letra do álbum, fala sobre as armadilhas da fama e a alienação do público, tudo repetido a exaustação tende a ser esquecido depois de um tempo, como diz o trecho "Some time if time allows, everything worn in".

X-Static é a única música que é tocada por outro músico, Gregg Dulli toca a guitarra nesta faixa, Dave brilha na bateria aqui. Wattershed assim como Weenie Beenie mostra as raízes punk rock de Grohl, com um riff animal e rápido. 

E fechando, Exhausted é melancólica e bonita, no estilo Grunge de ser, diria que essa música fala de Cobain de certa forma, Grohl teve que passar um momento negro da vida pego totalmente de surpresa, no trecho "After the bliss has long ended, This caution, This Fault, Give me a breeze that's long winded, accosted, adult, arrested", significaria "Depois da euforia ter passado a muito tempo, esse cuidado, essa culpa, me dê uma brisa que eu possa respirar fundo, abordado, maduro, preso".



O álbum foi sucesso de crítica e público, vendeu 2 milhões de cópias pelo mundo, mas em minha opinião, esse debut ainda meio que viveu na sombra do Nirvana, o som é bem parecido, o que não faz ele ser ruim de modo algum, é um grande disco, ainda mais pensar que Grohl fez quase tudo sozinho. Mas acho que Foo Fighters mostrou ao que veio realmente em seu próximo trabalho.

Menções aos B-sides (ou F-sides, se preferir): Winnebago, How I Miss You, Podunk, Ozone (cover de Ace Frehley).

Pontos Fortes: I'll Stick Around, Big Me, Good Grief, For All The Cows, Exhausted.
Pontos Fracos: Oh, George e X-Static.
Nota Final: 8/10


The Colour and The Shape
Data de Lançamento: 20 de maio de 1997.
Duração: 46:47 mins.


Quando alguém me pergunta “qual o melhor álbum dos foo fighters?”, eu sempre fico em dúvida qual colocar, pois adoro todos quase que igualmente, mas se eu tivesse que escolher o que eu considero o álbum mais icônico e completo, sem dúvidas The Colour and The Shape é o primeiro que vem a minha cabeça.

A produção deste trabalho foi bem difícil, passando por diversas regravações e algumas substituições na banda, Taylor Hawkins, ex-baterista da Alanis Morrisette, entrou na banda e conseguiu manter o mesmo nível de Grohl  no debut. Dave tinha passado por um divórcio, e as letras deste álbum lidam muito com o sentimento de abandono e de voltar à felicidade novamente, nostalgia pode ser visto como um dos temas do álbum também.

Considero este um dos melhores álbuns do final dos anos 90, essa época foi marcada por um rock mais leve e feliz em comparação com a melancolia dos Grunges no inicio da década, The Colour tem músicas leves e músicas pesadas, é uma montanha russa emocional, sem a mediocridade de muitas outras bandas desta época, Se você viveu nessa época, é bem provável que tenha ouvido alguns hits deste disco.

Somos introduzidos com Doll, uma curtíssima baladinha que trata de Grohl passando por algo que ele não desejava, mas que não tinha escolha (o divórcio), no trecho "I wish i had never taken this dare, I wasn't quite prepared".

Após essa leve introdução, começa o furacão de Monkey Wrench, o tema dessa música é insatisfação, ódio e vingança, com um riff viciante, um refrão memorável e um trecho marcante de gritaria que dificilmente consegue ser reproduzido nos shows (2:32 - 3:00). Monkey Wrench é a música perfeita para gritar contra seus inimigos.


                     "One last thing before I quit

                     I never wanted anymore than I could fit into my head

                     I still remember every single word you said
                     And all the shit that somehow came along with it
                     Still there's one thing that comforts me
                     Since I was always chained but now I'm free"
                            Sim, nenhuma vírgula sequer

Hey, Johnny Park fala sobre a nostalgia de infância, o resto da música não é tão impressionante quanto seu riff espetacular, as vezes eu coloco ela só pra ouvir aquele riff.


My Poor Brain, nas palavras de Dave Grohl, é um experimento em dinâmica, que mistura vocais leves com um refrão poderoso, uma mistura de Jackson Five com Black Sabbath, por incrível que pareça, essa mistura funciona muito bem.

Wind Up fala sobre pessoas que amam reclamar de tudo, mas não fazem nada de útil para mudar a situação, como diz o trecho "Farewell, my sweet Paramania", Paramania é o prazer em reclamar de tudo. 

Up in Arms é uma música romântica, tem seu momento leve no inicio, até que a bateria te metralha no meio da música e mantém um ritmo acelerado até o final, eu queria que tivessem mais músicas românticas assim.

Eu realmente tenho que dizer alguma coisa sobre My Hero? um dos maiores hits dos Foo's, colocada em incontáveis filmes e séries, toda a dinâmica da música é perfeitamente executada, Dave disse que queria fazer uma música para as pessoas pularem no show, e fez o riff inspirado nessa ideia. A letra, fala sobre os heróis do dia-a-dia, pessoas comuns que podem ser a inspiração de muita gente. E eu posso dizer que Dave Grohl é meu herói da música, o cara podia simplesmente viver na sombra no Nirvana para sempre, mas ele decidiu levantar a cabeça e continuar fazendo o que ele amava, música. Ele fez algo que muitos fãs das antigas bandas não conseguem fazer, mover em frente, parar de olhar para o passado com tanto glamour e decidir viver o agora e o futuro.


See You é uma pérola meio esquecida da banda, o primeira pura música acústica dos Foo's,  à principio o resto da banda não queria inclui-la no álbum, mas era a música favorita do Dave e ele colocou assim mesmo.

Enough Space é parecida com o estilo do primeiro disco, a mais rock de garagem do trabalho.

February Stars começa com uma linda melodia, e tem um final alto e extremamente emocional. Essa música me lembra o verão de 2012, que considero a melhor época da minha vida até agora (nunca sabe o que o futuro vai trazer), nessa época eu não era lá um grande fã da banda, mas resolvi dar uma ouvida nos álbuns, e sim, foi bem em fevereiro de 2012 que me apaixonei pelo estilo musical do grupo, então acabo assimilando a banda junto com essa época tão querida pra mim.


Aonde começo com Everlong? Bem, ela está no meu top 10 músicas da minha vida, considero ela a Stairway to Heaven da banda, acho ela instrumentalmente perfeita, a letra tem o tipo de lirismo que adoro. A letra não é óbvia, ela pode significar algo diferente para todo mundo, pra mim ela fala sobre sonhos, ou partes da vida tão boas que parecem um sonho do qual você não quer acordar nunca. "E se tudo pudesse ser tão real para sempre? E se tudo pudesse ser tão bom assim novamente?" canta Grohl nessa música, e a fuckin' bateria nessa música é fenomenal, Taylor Hawkins mostra todo seu talento aqui.

Destaque para o clipe insano da música, dirigido pelo gênio Michel Gondry em um dos meus videoclipes favoritos.


Walking After You é um exemplo de baladinha, ela é bem romântica, extremamente romântica. Na verdade, eu costumo odiar músicas excessivamente românticas, ou eu acabo zuando elas, mas essa música me agrada de certa forma, se você já se apaixonou e largou a razão de vez, é esse tipo de som que toca em sua cabeça, é essa vibe. Uma ótima música, apesar da letra meio assustadora "Se você se afastar de mim, eu me aproximo de você", e um clipe mais assustador ainda, ou engraçado dependendo de seu ponto de vista. Destaque para o "Sexy Dave Grohl" do clipe, algo que felizmente nunca mais vimos de novo.
Alias, recomendo você escutar a versão da trilha sonora do Arquivo X, ela é mais completa instrumentalmente e tem bem mais ritmo.

New Way Home fecha o álbum magistralmente, com um refrão marcante (pra mim, pelo menos), é uma música sobre vencer seus medos e mover em frente com sua vida, no refrão "I'm not scared, I felt like this on my way home" mostra que, apesar de todos os problemas, no fim, nada está realmente perdido, é tudo uma catapulta para outro momento, é assim a vida caminha, entre altos e baixos, não há felicidade eterna, o que faz ela tão desejada é o fato dela ser rara, o final feliz depende de onde a história termina, mas também não há tristeza eterna, vivemos numa montanha russa de emoções, tudo que podemos fazer é levantar os braços e apreciar o momento, até a terrível e tensa subida dos trilhos.



Menção aos F-sides: Drive me Wild, Down in The Park (cover de Gary Numan, originalmente gravado para a trilha sonora da série Arquivo X), Baker Street (cover do clássico de Gerry Rafferty), Dear Lover (da trilha sonora de Pânico 2), The Colour and The Shape e a incrível A320 (da trilha de Godzilla de 1998).

Pontos Fortes: todo o álbum.
Pontos Fracos: nenhum
Nota Final: 10/10 ou 20/10.

There is Nothing Left to Lose
Data de Lançamento: 2 de novembro de 1999.
Duração: 46:20 mins.



Apesar do ótimo resultado de The Colour and The Shape, a produção foi cansativa, Dave fez duas demissões durante esse período, para o baterista William Goldsmith que logo foi substituído por Taylor, e o guitarrista Frank Stahl, porque Dave disse não ter achado um lugar para ele neste próximo álbum.


Cansado da pressão das grandes gravadoras e da vida agitada de Los Angeles, Grohl comprou uma casa em Virginia, Alexandria (apesar de não ser nativo, é onde passou boa parte de sua infância), com o objetivo de criar sua própria gravadora, que nomeou Studio 606. O ambiente onde gravou influenciou muito o estilo do álbum, There is Nothing Left to Lose é o álbum mais leve, mas também o mais emocional dos Foo Fighters.

O álbum conta com apenas três integrantes, Dave Grohl nos vocais e guitarra, Nate Mendel no baixo e Taylor Hawkins na bateria.

O disco começa com Stacked Actors, com uma distorção de guitarra incrível (que foi usada posteriormente no supergrupo Them Crooked Vultures, da qual Dave é baterista) e uma letra de puro ódio aos falsos estilos de vida de Hollywood, de onde Grohl chegou a viver por um tempo,

Breakout é de certa forma um pop rock bem divertido, com um refrão chiclete e um som bem mainstream, incluído na trilha de Eu, Eu mesmo, e Irene (titulo mais idiota da história) de Jim Carrey, com um clipe bem humorado com alguns elementos do filme, destaque para a cameo da mãe de Dave Grohl em 1:03 do clipe.

Na verdade, eu tinha muito mais o que falar sobre Breakout, sobre como eu me identifico com ela, mas "i don't wanna look like that" (não quero parecer com isso).

Learn to Fly foi o maior hit da banda na época, chegando a atingir o Billboard  Top 100 de 1999, também foi umas músicas importantes da minha vida, então ela tem um grande valor nostálgico para mim. O clipe é um clássico, com muito humor e participações de Jack Black e Kyle Gass da banda Tenacious D.


Gimme Stitches tem um bom ritmo, com um refrão legal, mas nada de especial. É uma música inofensiva, eu nunca passo ela, mas nunca me animo muito também.

Generator é fantástica, a faixa começa incrivelmente com o uso de uma talk box, e ela tem uma pegada new wave final de anos 70 muito interessante. Eu adoro a letra também, o trecho "Yeah, can't you hear my motored heart? You're the one who started" é um dos meus favoritos. Tradução: Não consegue ouvir meu coração motorizado? foi você quem o iniciou.



Aurora, aurora, aurora ... É nada mais, nada menos que minha favorita de toda a história da banda, ela para mim é a melhor música sobre o sentimento de nostalgia de todos os tempos, aquele som é a perfeita representação de lembrar sobre os bons momentos da vida, "Remember aurora", se lembre do amanhecer.

A primeira vez que ouvi o álbum, ela não chamou minha atenção, foi só no final de 2012 que escutei novamente sem se lembrar sobre ela, nesta época, toda aquela euforia já tinha ido embora, quando ouvi essa música sem querer, ela me lembrou o quão precioso foi esse período, e esse é um sentimento que não consegui recriar até agora, mas espero conseguir um dia.

Também é um dos trabalhos preferidos de Dave Grohl, tanto que ela é comum nos shows da banda, apesar de nunca ter sido lançada como single.


Live-in Skin, apesar de um bom riff, nada de muito memorável, parece filler pra mim.

Por muito tempo, Next Year foi a faixa que menos gostei dos Foo's, sei lá, ela a principio me pareceu um tanto medíocre, muito similar a outras incontáveis músicas do final dos anos 90. Em minha revisitadas à este álbum, ela acabou me agradando mais depois, mas nada acho nada espetacular. Assim como Gimme Stitches, ela é inofensiva, não me agrada, não me incomoda.

Headwires é puro new wave do inicio dos anos 80, muitos não gostam desse estilo mais suave, eu acho que Dave conseguiu evoluir bastante nas conversões de vocais leves para pesados, Headwires soa bem, só posso dizer isso.

Ain't the Life é a faixa mais triste do disco, ela mantém os vocais leves e som soft, até com influências meio country na guitarra. Com um refrão memorável e emocional, já seria uma ótima forma de terminar o álbum.



Assim como New Way Home, só fui descobrir a maravilha que é M.I.A na segunda vez que ouvi, a música se trata de deixar pra trás o que te deixa mal e fazer coisas novas, no caso de Dave, deixar a superficialidade de Hollywood para trás e fazer sua própria liberdade.

There is Nothing Left to Lose recebeu boas críticas e foi um grande sucesso, o trabalho ganhou o Grammy de melhor álbum de Rock em 2001, o que virou uma tendência depois (todos os álbuns posteriores ganharam o mesmo prêmio).

F-sides à mencionar: Não muitos, só Fraternity, que é bem animada, e Have a Cigar (cover de Pink Floyd, incluída na trilha de Missão Impossível 2) com vocais de Taylor Hawkins.

Pontos Fortes: Aurora, Breakout, Learn to Fly, Generator e M.I.A.
Pontos Fracos: Live-in Skin.
Nota Final: Pelo valor emocional, 10/10. 

Por hoje é isso, em breve postarei a parte 2, sobre a década de 2000, que será mais extensa principalmente pelo álbum In Your Honour, que contém dois discos. 

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